segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ecoturismo brasileiro vai ao Reino Unido

Segmento é responsável por 26% de toda receita gerada com o turismo no mundo


Para posicionar o Brasil como um destino de ecoturismo e turismo de aventura no cenário mundial, a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) e a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) promoveram um evento, na última terça-feira (05), durante a ATWS - Adventure Travel World Summit, na Escócia, Reino Unido.

O objetivo principal foi apresentar informações comerciais sobre destinos e produtos brasileiros de ecoturismo e turismo de aventura aos representantes de diversos mercados internacionais. “Para o Brasil, estreitar relações com o público-alvo do evento, composto por executivos de empresas de ecoturismo, turismo de aventura e mídias especializadas, é fundamental” afirmou o presidente da Embratur, Mário Moysés

A estratégia da Embratur nesta edição da ATWS foi dar continuidade às ações promocionais de destinos e produtos de ecoturismo e de aventura nos mercados internacionais, atingindo assim novos agentes de viagem e operadores de turismo dos maiores centros emissores de turistas para o Brasil.

A ATWS é um evento técnico e comercial, no qual são realizadas palestras e rodadas de negócios com executivos das maiores empresas de ecoturismo e turismo de aventura do mundo, contando com aproximadamente 600 participantes de 26 nacionalidades. São empresas e executivos formadores de opinião discutindo tendências, ameaças e oportunidades dos segmentos. É um importante momento de interação entre as empresas e uma oportunidade de apresentar novos destinos, para posicionar o Brasil como um destino de ecoturismo e turismo de aventura no cenário mundial.

Cooperação Técnica – A Embratur assinou um Termo de Cooperação Técnica com a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta). O objetivo é aumentar a divulgação internacional dos destinos brasileiros que oferecem produtos turísticos de aventura e ecoturismo. A assinatura aconteceu durante o Abeta Summit 2010 – 7º Encontro Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura, que aconteceu em setembro, em São Paulo.

Fonte: Ministério do Turismo 07/10/1010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Setor descarta ideia de servir de hotel da Copa

"O grande plano B do Brasil, usar navios de cruzeiros para aumentar instantaneamente a oferta de hospedagem em cidades costeiras, durante a Copa 2014, parece que não teve muita adesão do setor privado. Na ponta do lápis, as empresas descobriram que não é lá muito lucrativo parar os navios durante o mundial. Pelo menos com as contas feitas atualmente, se a Copa fosse hoje a resposta das empresas de cruzeiros seria um sonoro "não conte comigo".
Em Agosto do ano passado, em passagem pelo Recife, o ministro do Turismo, Luiz Baretto, ponderou que os gastos com requalificação e amplificação de hotéis, além da construção de prédios novos para uso no setor, não deve perder de vista que poucos dias de uma Copa não bastam para sustentar um negócio que necessita de tamanho investimento.
(...)
"Certamente, ofertar leitos durante a Copa é uma oportunidade ímpar para uma operadora de Cruzeiros em termos comerciais e é uma solução muito eficaz em termos de disponibilização de leitos durante o Mundial, principalmente no caso do Brasil", comenta o presidente da Abremar, Ricardo Amaral.
"Ocorre que, embora o governo tenha divulgado o investimento que deve ser feito nos portos brasileiros em vista dos jogos, isso ainda não está sendo suficiente para sensibilizar as operadoras estrangeiras a contribuir com o Brasil, já que, para elas, levar navios de Cruzeiro ao Brasil para a Copa 2014 - que coincidirá com temporadas norte-americana e europeia - ainda representa custos adicionais e perda de lucros. Ou seja, se os jogos fossem hoje, os navios não viriam ao Brasil", completa Amaral."
Artigo do Jornal do Commercio (Economia) - Recife, 2 de Outubro de 2010
Como Ernesto tinha dito anteriormente, muito ainda vamos falar nesse blog do tema oferta. Nesse artigo é nos dito que durante a Copa, que as empresas de cruzeiros no Brasil viriam como uma oportunidade a questão de ter os cruzeiros a fazer de hóteis como opção a empreendimentos hoteleiros imóveis , no entanto isso parece ser animador só para as empresas de cruzeiros Brasileiras já que as empresas estrangeiras não estão com essas intenções. O meu comentário é que as empresas da Europa não quererão perder a hipotese de ter os seus cruzeiros fazendo o Mediterraneo e outros destinos em época alta destes destinos devido à Copa 2014. A demanda turística que os cruzeiros de empresas Europeias, Norte Americas e de outros países cria nesta tempurada é muito elevada, sendo que estas empresas não querem perder os seus clientes (que sabem que os terão), pode se dizer que ganhariam outros, mas quem garante isso? e a rotatividade de turistas nesta época do ano? São questões que ainda vão ser muitas vezes colocadas, mas quanto a mim as empresas estrangeiras estão com medo de arriscar e por isso diriam NÃO, pode ser que vejam mais adiante beneficios...