segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O2 Incluído

Localizado em Harads, uma zona florestal no Norte da Suécia, o Tree Hotel é um conceito inovador de hotelaria.




A ideia não é 100% original, mas é completamente irresistível: um grupo de designers e arquitectos juntou-se para projectar quartos de hotel suspensos em árvores, de forma a promover um contacto mais próximo e genuíno com a natureza. Assim nasceu o conceito do Treehotel, em Harads, uma zona florestal no Norte da Suécia (www.treehotel.se). Inspirado no documentário Trädälskaren (Treelover), de Jonas Selberg, em que três homens abandonam a vida citadina e se propõem criar uma casa na árvore, o projecto conta com seis quartos, diferentes quer no interior (que varia entre os 15 e os 30 metros quadrados) como no exterior. Para já, e para além do Mirrorcube, com cama de casal, casa de banho, sala de estar e terraço estão disponíveis o futurista The Cabin, o orgânico The Nest (um ninho gigante) e o The UFO que, como o nome indica, recria a forma de um ovni. Para Outubro está prevista a abertura de mais dois quartos. Originalidade e oxigénio estão garantidos.

Fonte: www.rotasedestinos.pt

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

classificação Hoteleira

MILÃO ENTRA NA GUERRA DA HOTELARIA E LANÇA SETE ESTRELAS
Por Sophie Hardach

MILÃO (Reuters) - O primeiro hotel sete estrelas da Europa está pronto para abrir as portas em Milão, na Itália, e já provoca ciumeira na velha-guarda da hotelaria, que acusa as estrelas de ter pouca substância.

O Town House Galleria é o mais novo esforço para atrair viajantes milionários para quem cinco estrelas é pouco. O primeiro a inventar a categoria sete estrelas foi um hotel em Dubai, e as estrelas foram auto-atribuídas.

O hotel de Milão deve ser inaugurado em março, e o público foi convidado na sexta-feira a conhecer suas instalações na elegante e histórica galeria Vittorio Emanuele.
Assim como a maioria dos países, a Itália classifica seus hotéis em de uma a cinco estrelas. A nova classificação de sete estrelas será distribuída e controlada por uma empresa privada chamada SGS.

"Não existe uma definição mundial para sete estrelas", disse Markus Otto Graf, diretor do Brandenburger Hof, um hotel cinco estrelas de Berlim. "Eu poderia argumentar que toda vez que crio momentos especiais e marcantes, que superam as expectativas dos hóspedes, mereço mais uma estrelinha. Mas há uma tentativa de transformar isso numa técnica de marketing internacional, e não tenho certeza de que ela vá funcionar."

Com quartos a partir de 700 euros a diária e um exército de funcionários, incluindo motoristas e babás, o serviço oferecido pelo Town House Galleria é semelhante ao da maioria dos hotéis mais luxuosos.
Mas os hotéis estão tentando encontrar novas formas de os ricos se sentirem especiais e valorizados.

Um representante da SGS disse que a empresa recebeu requisições do mundo todo de hotéis querendo ser alçados à nova categoria.
A Versace está planejando abrir mais de 10 hotéis sete estrelas no mundo todo, por exemplo.

No cinco estrelas Principe Leopoldo, na cidade suíça de Lugano, porém, a equipe não se deixa convencer pela corrida por estrelas. "Na Suíça, cinco estrelas é o limite, portanto esse tipo de categoria não seria possível", disse o assistente de recepção Thomas Steiner à Reuters por telefone. "O problema é que não existe um ranking internacional -- um hotel sete estrelas na Itália pode ser um três estrelas na Suíça, e vice-versa."

Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,AA1388855-7084,00-MILAO+ENTRA+NA+GUERRA+DA+HOTELARIA+E+LANCA+SETE+ESTRELAS.html

A noticia que posto essa semana vem contribuir para discussão sobre classificação hoteleira que tanto temos abordado em sala de aula e visto em palestras e eventos. Hoje no Brasil discuti-se a eficácia deste tipo classificação e o seu detrioramento em função do aparecimento de mídias sócias como forma de divulgação e recomendação dos meios de hospedagem, existindo sites específicos para isto.

Em relação a noticia, para mim, ela deixa evidenciada duas questões importantes a serem tratadas aqui. A primeira é sobre a evidente expansão de um segmento, o de hotéis super luxuosos, que começou em Dubai e parece se espalhar agora pelo mundo. E a segunda, e mais interessante a se discutir aqui, é como uma classificação pode ser questionável se não existe um processo de certificação.

No caso especifico deste hotel 7 estrelas, a não normalização abre para que possamos questionar o titulo, já não existem parâmetros para que se possa estabelecer uma comparação . Isto fica evidenciado quando o assistente de recepção suíço diz que um hotel 7 estrelas italiano pode ser equivalente a um três estralas suíço
A questão que deixo aqui levantada então é: como lhe dar com esta crescente demanda de mercado buscando hotéis luxuosos, sem antes pensar em um sistema de certificação universal que deixe todos os hotéis passiveis de comparação?

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ecoturismo brasileiro vai ao Reino Unido

Segmento é responsável por 26% de toda receita gerada com o turismo no mundo


Para posicionar o Brasil como um destino de ecoturismo e turismo de aventura no cenário mundial, a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) e a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) promoveram um evento, na última terça-feira (05), durante a ATWS - Adventure Travel World Summit, na Escócia, Reino Unido.

O objetivo principal foi apresentar informações comerciais sobre destinos e produtos brasileiros de ecoturismo e turismo de aventura aos representantes de diversos mercados internacionais. “Para o Brasil, estreitar relações com o público-alvo do evento, composto por executivos de empresas de ecoturismo, turismo de aventura e mídias especializadas, é fundamental” afirmou o presidente da Embratur, Mário Moysés

A estratégia da Embratur nesta edição da ATWS foi dar continuidade às ações promocionais de destinos e produtos de ecoturismo e de aventura nos mercados internacionais, atingindo assim novos agentes de viagem e operadores de turismo dos maiores centros emissores de turistas para o Brasil.

A ATWS é um evento técnico e comercial, no qual são realizadas palestras e rodadas de negócios com executivos das maiores empresas de ecoturismo e turismo de aventura do mundo, contando com aproximadamente 600 participantes de 26 nacionalidades. São empresas e executivos formadores de opinião discutindo tendências, ameaças e oportunidades dos segmentos. É um importante momento de interação entre as empresas e uma oportunidade de apresentar novos destinos, para posicionar o Brasil como um destino de ecoturismo e turismo de aventura no cenário mundial.

Cooperação Técnica – A Embratur assinou um Termo de Cooperação Técnica com a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta). O objetivo é aumentar a divulgação internacional dos destinos brasileiros que oferecem produtos turísticos de aventura e ecoturismo. A assinatura aconteceu durante o Abeta Summit 2010 – 7º Encontro Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura, que aconteceu em setembro, em São Paulo.

Fonte: Ministério do Turismo 07/10/1010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Setor descarta ideia de servir de hotel da Copa

"O grande plano B do Brasil, usar navios de cruzeiros para aumentar instantaneamente a oferta de hospedagem em cidades costeiras, durante a Copa 2014, parece que não teve muita adesão do setor privado. Na ponta do lápis, as empresas descobriram que não é lá muito lucrativo parar os navios durante o mundial. Pelo menos com as contas feitas atualmente, se a Copa fosse hoje a resposta das empresas de cruzeiros seria um sonoro "não conte comigo".
Em Agosto do ano passado, em passagem pelo Recife, o ministro do Turismo, Luiz Baretto, ponderou que os gastos com requalificação e amplificação de hotéis, além da construção de prédios novos para uso no setor, não deve perder de vista que poucos dias de uma Copa não bastam para sustentar um negócio que necessita de tamanho investimento.
(...)
"Certamente, ofertar leitos durante a Copa é uma oportunidade ímpar para uma operadora de Cruzeiros em termos comerciais e é uma solução muito eficaz em termos de disponibilização de leitos durante o Mundial, principalmente no caso do Brasil", comenta o presidente da Abremar, Ricardo Amaral.
"Ocorre que, embora o governo tenha divulgado o investimento que deve ser feito nos portos brasileiros em vista dos jogos, isso ainda não está sendo suficiente para sensibilizar as operadoras estrangeiras a contribuir com o Brasil, já que, para elas, levar navios de Cruzeiro ao Brasil para a Copa 2014 - que coincidirá com temporadas norte-americana e europeia - ainda representa custos adicionais e perda de lucros. Ou seja, se os jogos fossem hoje, os navios não viriam ao Brasil", completa Amaral."
Artigo do Jornal do Commercio (Economia) - Recife, 2 de Outubro de 2010
Como Ernesto tinha dito anteriormente, muito ainda vamos falar nesse blog do tema oferta. Nesse artigo é nos dito que durante a Copa, que as empresas de cruzeiros no Brasil viriam como uma oportunidade a questão de ter os cruzeiros a fazer de hóteis como opção a empreendimentos hoteleiros imóveis , no entanto isso parece ser animador só para as empresas de cruzeiros Brasileiras já que as empresas estrangeiras não estão com essas intenções. O meu comentário é que as empresas da Europa não quererão perder a hipotese de ter os seus cruzeiros fazendo o Mediterraneo e outros destinos em época alta destes destinos devido à Copa 2014. A demanda turística que os cruzeiros de empresas Europeias, Norte Americas e de outros países cria nesta tempurada é muito elevada, sendo que estas empresas não querem perder os seus clientes (que sabem que os terão), pode se dizer que ganhariam outros, mas quem garante isso? e a rotatividade de turistas nesta época do ano? São questões que ainda vão ser muitas vezes colocadas, mas quanto a mim as empresas estrangeiras estão com medo de arriscar e por isso diriam NÃO, pode ser que vejam mais adiante beneficios...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Diverssificação da Oferta Hoteleira

Ibis no Recife – Por Isabela Fontes
Com previsão de inauguração no próximo mês de novembro, o primeiro hotel da rede Ibis, no Recife, já em construção num terreno localizado no Pina, em frente ao Centro Médico Karla Patrícia, virá com os novos modelos de apartamento da rede de hotelaria francesa Accor (detentora da bandeira Ibis). O hotel vai ter piso de madeira emborrachada e TV tela plana - "luxos" não existentes em grande parte dos hotéis da categoria.

Enquanto isso, a mesma rede Accor planeja inauguração também do primeiro hotel Formule 1, ainda mais econômico que o Ibis, no Recife. Deverá ocupar terreno na avenida Agamenon Magalhães, perto do Hospital Português. As marcas Ibis e Formule 1, da Accor, reúnem o maior número de hotéis econômicos do mundo.

Link: http://pe360graus.globo.com/daliana/diversao/turismo/2010/03/28/BLG,3584,2,416,DALIANA,1349-IBIS-RECIFE.aspx

Mais uma vez trago uma notícia para iniciar nossa discusão, acreditando que esta pode ser uma ótima forma de se representar, exemplificar, aquilo que se pretende postar. Desta vez, recorro a este tipo de ponta pé para nossa atividade da diciplina de TPOH, com a finalidade de trazer questões relacionadas a importância da diversificação da oferta hoteleira.

O primeiro ponto a se colocar em relação as questões referente ao tema é decorrente da estreita relação existente entre a diversificação da oferta hoteleira e o planejamento visando diretamente a demanada. Devemos ter em mente que esta diversificação se dá por uma necessidade de mercado, onde as empresas buscam atender a uma maior quantidade de clientes adequando seus serviços de acordo com a demanda. Assim, redes hoteleiras como a Accor segmentam, de forma planejada, seu mercado, a prestação de serviços de hospedagem, visando oferecer produtos que venham a satisfazer seus diferentes tipos de clientes com sucesso, gerando lucro.

Neste sentido ainda devemos penssar que o mercado hoteleiro pode ser considerado como bastante heterogenio, já que nunca encontraremos um cliente igual ao outro. Por tanto, existe uma certa dificuldade em atender o mercado de forma homogenia, o que se faz é cobrir alguns espaços criando nichos de mercado. No caso da notícia anexada a Accor com a construção de um hotel de bandeira Ibis, esta procurando cobrir o nicho de hotéis econômicos

Mas por que trazer esta notícia nesta semana? Penso que é importante comesarmos a discutir questões referentes a oferta hoteleira de Recife já que temos a expectativa de iniciar a partir dos porximos anos uma expanssão da oferta hoteleira na caital pernambucana para comportar a demanada Compa do Mundo de 2014. Este post tem a intenção de dar início a uma discussão que possivelmente voltaremos a ver por aqui no blog.

Até que ponto o mercado hoteleiro deve crescer visando a expectativa criada pela Copa? Em que nichos de mercado é possivel invister os empreendimentos hoteleiros sem que haja saturação do próprio? Durante as aulas já iniciamos este tipo de discussão quando nos foi apresentada uma entrevista de Bonadona, diretor geral da rede Accor na America Latina, onde ele se colocava contra a expanssão da oferta em alguns nichos

É verdade, o Ibis é da rede Accor, e a construção deste novos hotel, pelomenos para mim, parece ser uma expanssão de mercado. Bonaona se coloca na entrevista lida em sala de aula a favor da construção de hotéis econômicos em algumas cidades do Brasil, mas onde e que nichos devem ser cobertos por esses novos empreendimentos é uma questão que podemos discutir em outros posts.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A Importância dos Meios de Transportes no Turismo e 1 Trem em Olinda

Sendo o Turismo um setor que envolve o deslocamento de pessoas, os transportes são um elemento muito importante e essencial no meio Turístico.

Desde que o homem existe que este tem a necessidade de se movimentar, transportar informações, carga ou pessoas e com a abertura de estradas e o desenvolvimento dos meios de transporte as pessoas passaram a deslocar-se cada vez mais e num espaço de tempo cada vez menor, premitindo-nos, hoje em dia, sobrevoar um oceano, atravessar um deserto, chegar do Brasil aos Estados Unidos em poucas horas. Pode se dizer que a primeira necessidade que vem ao imaginário do turista quando pensa em viajar para algum local, é o meio de transporte e o alojamento que será utilizado. O meios de transportes com o decorrer dos anos foram evoluindo de maneira a que o Turista possa ter uma experiência vivida de lugares muito grande, sendo cada vez mais um acesso a todos e não só reservado às grandes elites como acontecia há alguns anos atrás.

Os meios de transporte podem constituir ainda o próprio atrativo turístico, não só através da sua infra-estrutura mas pelos serviços prestados, e conteúdo turístico incorporado ao meio e assim, achei super interessante o artigo que li sobre "Olinda ganhará trem turístico", sendo quanto a mim um grande passo para o Turismo da cidade, e uma mais valia para o turista, conseguindo observar, de uma maneira diferente, menos cansativa e por uma quantia que não é muito elevada, um conjunto de lugares muito interessantes.



"Olinda ganhará trem Turístico"


"Os turistas que visitarem Olinda no próximo verão terão novidade. A prefeitura do município anunciou projeto que prevê a instalação de um trem que circulará pelos principais pontos turísticos da cidade. O objetivo é proporcionar um ambiente mais agradável para os que não querem ou não podem enfrentar o sobe e desce das ladeiras.
A ideia é que circulem de dois a seis trens diariamente. Quem desejar fazer o passeio só precisará pagar uma passagem e poderá utilizar o transporte quantas vezes quiser ao longo do dia, além de receber gratuitamente um mapa de Olinda.
Os trenzinhos terão uma locomotiva e dois ou três vagões e andarão sobre rodas, não sobre trilhos. O secretário de Turismo, Maurício Galvão, garante que o veículo será construído especialmente para atender à finalidade proposta. “Deixamos bem claro no edital que a ideia não é colocar veículos adaptados para circular pela cidade. Queremos algo construído especialmente para atender à demanda turística de Olinda”, comenta ele.
O edital de licitação para construção do trem e elaboração do sistema de compra de passagens já está pronto e será lançado na semana que vem. Em 30 dias, serão avaliadas as propostas das empresas. De acordo com o calendário da prefeitura, o trenzinho deverá estar pronto dentro de aproximadamente dois meses.
“Queremos colocá-lo para funcionar o mais rápido possível. Se todos os documentos da licitação estiverem corretos, não há mais porque esperar”, comentou o secretário de Turismo.
O projeto, na verdade, começou a ser elaborado já no primeiro semestre deste ano. É que, quando foi aberta a primeira concorrência de licitação, a empresa escolhida não apresentou os documentos completos, então foi preciso abrir uma nova concorrência.
O roteiro incluirá a Avenida Liberdade, Rua do Bonfim, Rua da Misericórdia, Rua Bernardo Vieira de Melo. Rua de São Bento, Rua 27 de Janeiro, Rua Prudente de Morais, Rua do Amparo, Rua Bispo Coutinho e Rua de São Francisco. O preço das passagens ficará em torno de R$ 15, mas o anúncio oficial depende do sistema adotado pela empresa escolhida.
Para o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, “o equipamento turístico é importante porque permite que as pessoas conheçam os pontos históricos e turísticos mais famosos da maneira como desejarem”.


Fonte:http://blogjornalsinaculo.blogspot.com/2010/09/noticias-de-cultura-com-humberto-maia.html

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Certificão Ambiental para Hotéis e Turismo Sustentável

Mais um hotel sustentável é inaugurado na Bahia

Lençóis (BA) passa a ter os dois primeiros hotéis sustentáveis do Brasil, um grande diferencial entre empreendimentos do segmento
Depois do hotel Canto das Águas, localizado em Lençóis (BA), na Chapada Diamantina, outro hotel, no mesmo município, recebeu o certificado da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O hotel Lençóis, presente na região há 25 anos, por suas ações e medidas ecológicas, é o mais novo estabelecimento sustentável do País.

Com a conquista, Lençóis passa a ter, em seu território, os dois primeiros hotéis sustentáveis do Brasil, um grande diferencial entre os empreendimentos do segmento. Para Dionízio Martins, representante legal do hotel Lençóis, a conquista é reconhecimento de um trabalho realizado desde os primórdios do hotel. “Praticamos essas ações desde o início do nosso empreendimento. O certificado é um estímulo para darmos continuidade e, também, aprimorarmos as atividades nesse sentido”, afirma Dionízio.

Ele destaca que os clientes também são sensibilizados para a causa ambiental. “Fomentamos a economia de água, solicitando ao cliente que ele use apenas um jogo de toalhas. Além disso, temos a nossa própria coleta de lixo, utilizamos lâmpadas econômicas e somos o primeiro hotel da região a gerar energia a partir do sol”, explica Dionízio.

Todo o quadro de colaboradores do hotel é sensibilizado e mobilizado para atuar dentro dessas ações. “Procuramos valorizar os nosso colaboradores, enquanto indivíduos, de forma que eles estejam cada vez mais presente nos conceitos de gestão do estabelecimento e deem a sua parcela de contribuição no trabalho desenvolvido”, conclui Dionízio.

Carlos Amiato, proprietário do hotel Canto das Águas, que conquistou no início do ano o mesmo certificado, acredita que o perfil do consumidor mudou. “Os clientes estão cada vez mais exigentes com relação às questões sociais e ambientais. Esse certificado nos fornece maior credibilidade frente ao nosso público”, declara o empresário. Ele acredita também que é importante que todos os colaboradores do empreendimento estejam envolvidos nas ações.

Para obter o certificado, os estabelecimentos recebem dois anos de consultoria, pela área de certificação do Instituto de Hospitalidade, através do programa Bem Receber, que conta ainda com a parceria do Sebrae e do Ministério do Turismo, além da ABNT. As consultorias consistem na elaboração de um diagnóstico e na verificação das condições de sustentabililidade do estabelecimento.

Link: http://www.investne.com.br/Noticias-Bahia/mais-um-hotel-sustentavel-e-inaugurado-na-bahia

Neste post, continuaremos com a perspctiva de refeltir sobre temas que nos despertam a atenção no universo do turismo. Desta vez discutiremos um pouco sobre certificação ambiental para hotéis e turismo sustentável, com a finalidade de lançar aqui algumas observações sobre o tema.

A reportgaem em cima anexada nos remete a algumas informações intessantes para o tema que propomos trazer esta semana, desta forma vamos começar a discutir explanando sobre o que é uma certificação

Podemos considerar uma certificação como sendo um certificado dado a alguém pelo cumprimento de certas normas. No caso da certificação concedida pela a ABNT a estes dois hotéis, avaliada de acordo com a norma ABNT NBR 15401, estamos falando de uma Certificação de Sistema de Gestão da Sustentabilidade, conjunto de medidas e procedimentos bem definidos e adequadamente aplicados que visam reduzir e controlar os impactos introduzidos por um empreendimento sobre o meio ambiente.

Outros tipos de certificações também são utilizados pelos diversos hotéis do Brasil que procuram equacionar de forma racional suas relações com o meio ambientem implantando sistemas de gestão ambiental. É o caso de hotéis que se baseam na ISO 14000, uma série de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) que estabelecem diretrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas, para garantir seus certificados de gestão ambiental

Mas com que intuito um empreendimento hoteleiro procura por certificações de gestão ambiental? Geralmente visam comprovar, informar ao público que efetivamente atendem a todos os requisitos das normas em questão. No caso dos dois hotéis de Lençóis, se certificando como hotéis sustentáveis eles podem atender a uma demanda de mercado específica de turistas que buscam a prática de uma atividade sustentável.

O mais importante para se apontar sobre a reportagem trazida, é nos lembrar que a atividade hoteleira, independentemente do porte do hotel, gera impactos ambientais negativos aos meio ambientes onde se instala. O que se pode fazer para minimizar estes impáctos é estabelecer medidas administrativas ou gerenciais a partir de sistemas de gestão ambiental, voltadas à prevenção da poluição, com a utilização de tecnologias limpas, permitindo que a empresa economize recursos naturais e financeiros e contribua com a conscientização ambiental de hóspedes, funcionários, parceiros e fornecedores

Também temos que ter em mente que certificados não garantem que um hotel não cause realmente impactos ambientais. Porém, é certo que os hoteleiros de hotéis certificados por agumas normas passam a conhecer com detalhes os principais aspectos ambientais de seu negócio, minimizando os impactos negativos e potencializando os positivos de sua operação, que por sua vez gera oportunidade de crescimento para o empreendimento, como no caso dos dois hotéis da reportagem

sábado, 21 de agosto de 2010

A Promoção Turística

Durante as aulas de Teoria e Prática de Op. de Hotel temos vindo a falar de uma maneira geral no Turismo, Hotelaria e suas causas. Como é feita a segmentação do mercado hoteleiro tanto numa visão geral como numa prespectiva nacional. A professora Mariana Falcão nos sugeriu que abordassemos um tema que consideremos relevante e que suscite alguma atenção para nós futuros Turismólogos. Esta primeira reflexão vai para a questão da promoção do destino Brasil.
Assim, falemos um pouco de Promoção. A promoção do Brasil e dos seus diferentes produtos (geográficos e temáticos) tem sido sempre um dos temas eleitos pelos agentes do sector para aferir da eficiência da política de turismo nacional. É muito frequente ouvirem-se críticas ao Governo e às Regiões sobretudo em períodos de recessão, justificando esta situação pelo facto de não ter havido a desejável e devida promoção do produto, sem muitas vezes se reconhecer também que a acção promocional levada a cabo pelo sector privado pecou por alguma ausência.
Entendo que a promoção é uma outra área que não pode viver sem um entendimento profundo entre os sectores público e privado. Quer no que respeita aos produtos a promover, aos mercados a cobrir, às pioridades, etc..
Mas, tal como para a qualificação do produto turístico há que ter a coragem de assumir em todas as áreas uma distinção clara e responsável entre a abordagem nacional, regional e sectorial da promoção e uma co-responsabilização entre os sectores público e privado de modo a preparar um “pacote” o mais completo possível, aproximando ao máximo a oferta do consumidor final.
De há muito tempo a esta parte, muitos entendidos defendem que se deve criar uma Sociedade de Promoção Exterior, com um plano estratégico de marketing estruturado, que por um lado congregue e permita a criação de sinergias entre os sectores exportadores que possam trazer um acréscimo de mais-valia promocional da “marca” Brasil e por outro lado permita criar uma gestão co-participada e co-financiada por todos aqueles parceiros ligados à exportação.
As Ilhas Canárias, mais concretamente Tenerife e Gran Canaria, criaram as suas próprias Sociedade de Promoção Turística com participação pública de 51%, sendo o restante capital dividido entre os diversos representantes do sector privado. Recorreram a quadros fortemente especializados e, assumindo um conceito de gestão empresarial, têm tido resultados que deverão merecer uma particular atenção por todos aqueles que têm responsabilidades nesta área.

Queremos, ao promover, o melhor cliente para o produto que temos, ou para o produto que queremos ter?

Para conciliarmos o melhor Cliente com o melhor Produto temos de constantemente ouvir o mercado e sobretudo o cliente (o turista que visita cada uma as nossas regiões, ou o operador turístico por exemplo, que tem em carteira valiosísssima informação) sobre a evolução das suas preferências e ter a capacidade de, com estruturas simples de diagnóstico, de acção e de distribuição da mensagem, poder responder positivamente.

No meu caso particular, que sou português e estou no Brasil apenas desde fevereiro, considero que o Brasil e as suas cadeias hoteleiras vendem o seu produto não de maneira errada, mas promovem muito as suas praias, o seu mar quente e o seu clima único, não que estejam errados, eu próprio vim para o Brasil com vontade de usufruir disto mesmo, e tenho usufruido! No entanto o Brasil é mais... depois deste algum tempo que estou aqui, posso dizer que o Brasil é muito mais do que o que se vende lá fora, quando se chega aqui e se conheçe as pessoas, a paixão destas pelo país, a forte cultura que lhes está associada, o interior do Brasil (que muito pouco é promovido na Europa) fica-se com vontade de ficar mais um pouco.. observa-se que o Brasil poderia vir a ganhar ainda mais com uma melhor promoção e mais bem estruturada. Porque como disse anteriormente "O Brasil é mais..."