"O grande plano B do Brasil, usar navios de cruzeiros para aumentar instantaneamente a oferta de hospedagem em cidades costeiras, durante a Copa 2014, parece que não teve muita adesão do setor privado. Na ponta do lápis, as empresas descobriram que não é lá muito lucrativo parar os navios durante o mundial. Pelo menos com as contas feitas atualmente, se a Copa fosse hoje a resposta das empresas de cruzeiros seria um sonoro "não conte comigo".
Em Agosto do ano passado, em passagem pelo Recife, o ministro do Turismo, Luiz Baretto, ponderou que os gastos com requalificação e amplificação de hotéis, além da construção de prédios novos para uso no setor, não deve perder de vista que poucos dias de uma Copa não bastam para sustentar um negócio que necessita de tamanho investimento.
(...)
"Certamente, ofertar leitos durante a Copa é uma oportunidade ímpar para uma operadora de Cruzeiros em termos comerciais e é uma solução muito eficaz em termos de disponibilização de leitos durante o Mundial, principalmente no caso do Brasil", comenta o presidente da Abremar, Ricardo Amaral.
"Ocorre que, embora o governo tenha divulgado o investimento que deve ser feito nos portos brasileiros em vista dos jogos, isso ainda não está sendo suficiente para sensibilizar as operadoras estrangeiras a contribuir com o Brasil, já que, para elas, levar navios de Cruzeiro ao Brasil para a Copa 2014 - que coincidirá com temporadas norte-americana e europeia - ainda representa custos adicionais e perda de lucros. Ou seja, se os jogos fossem hoje, os navios não viriam ao Brasil", completa Amaral."
Artigo do Jornal do Commercio (Economia) - Recife, 2 de Outubro de 2010
Como Ernesto tinha dito anteriormente, muito ainda vamos falar nesse blog do tema oferta. Nesse artigo é nos dito que durante a Copa, que as empresas de cruzeiros no Brasil viriam como uma oportunidade a questão de ter os cruzeiros a fazer de hóteis como opção a empreendimentos hoteleiros imóveis , no entanto isso parece ser animador só para as empresas de cruzeiros Brasileiras já que as empresas estrangeiras não estão com essas intenções. O meu comentário é que as empresas da Europa não quererão perder a hipotese de ter os seus cruzeiros fazendo o Mediterraneo e outros destinos em época alta destes destinos devido à Copa 2014. A demanda turística que os cruzeiros de empresas Europeias, Norte Americas e de outros países cria nesta tempurada é muito elevada, sendo que estas empresas não querem perder os seus clientes (que sabem que os terão), pode se dizer que ganhariam outros, mas quem garante isso? e a rotatividade de turistas nesta época do ano? São questões que ainda vão ser muitas vezes colocadas, mas quanto a mim as empresas estrangeiras estão com medo de arriscar e por isso diriam NÃO, pode ser que vejam mais adiante beneficios...
Tema que tem sido muitas vezes falado, investimento na menhoria de portos para receber cruzeiros na altura da Copa, realmente uma boa opção toda a gente pensa, mas realmente pouca gente deve ter pensado se as empresas viriam com bons olhos isso, é certo que a Abremar que atua no mercado Brasileiro e na costa brasileira preferencialmente viria isto como uma mais valia, mas as estrangeiras não, devido a tema a sazonalidade e questões que se debatem sobre o retorno financeiro, entre outros... Eu na verdade tenho a opinião que as empresas estrangeiras querem é os seus navios a se movimentarem e não a ter navios parados, mas poderiam abrir pacotes em que por exemplo, assistiriam a jogos em diferentes cidades, conquistando turistas a investir neste tipo de meio de hospedagem, pois usufruiriam de instalações de alojamento e teriam a hipotese de ver jogos em diferentes estádios e cidades. Na minha opinião muitos vão optar por trazer cruzeiros para o Brasil, mais cedo ou mais tarde essa opção vai ser certa, pois todos nos sabemos os lucros que uma copa traz e as atenções estarão viradas para o Brasil, os turistas quererão é vir para o Brasil na altura deste grande acontecimento.
ResponderExcluirConcordo com você Nuno, os Cruzeiros são uma boa opção para cobrir a demanda por unidades habitacionais de turistas na Copa do Mundo e por sua mobilidade permitem que sues usuários possam assistir os jogos em várias cidades costeiras brasileiras permanecendo no mesmo navio para pernoitar. Se as empresas do setor atentarem para a grande demanda gerada pela Copa, verão ai uma grande oportunidade de mercado.
ResponderExcluirAcredito que mesmo com mais esta opção de meio de hospedagem, é necessário continuar a discussão sobre este tema, oferta hoteleira, já que consideramos que hotéis nao podem ser construidos para posteriormente nao receberem turistas. Desta forma temos que pensar em medidas alternativas que venham a sanar este problema sem nos deixar maiores onus